HISTÓRIA DA CBP
Histórico da Confederação Brasileira de Peteca
Na década de 1990 cresceu a forte idéia de se fundar a própria Confederação da modalidade, para atender aos anseios decorrentes desse crescimento. Durante o Campeonato Brasileiro de 1999, realizado no Uirapuru Iate Clube, de Uberaba, Minas Gerais, aconteceu uma reunião organizada por Lasaro Soares para discutir a criação da Confederação Brasileira de Peteca, com a participação dos presidentes das Federações dos Estados de Goiás, Minas Gerais, Paraná, Rio de Janeiro, São Paulo, Brasília e mais dois convidados, Evelin Magalhães Siqueira Martins e Willian Kepler, representando, respectivamente, o Praia Clube, de Uberlândia, e o Uirapuru Iate Clube, de Uberaba. Nessa reunião decidiu-se, por unanimidade, que uma Comissão formada por Lasaro Soares, Inimá Rodrigues de Souza e Claudionor Antonio de Mattos ficasse encarregada de tomar as medidas necessárias para a fundação da Confederação.
Todas as providências foram tomadas e, em 12 de agosto de 2000, em Assembleia ocorrida nas dependências do Praia Clube, de Uberlândia, fundou-se a Confederação Brasileira de Peteca – CBP, em cumprimento aos termos do Edital de Convocação para a Assembléia de Fundação da CBP, publicado em 2 de julho de 2000 no Diário Oficial da União e amplamente divulgado, tendo sido nomeada uma Diretoria Provisória, assim constituída: Lasaro Soares – Presidente, Claudionor Antonio de Mattos – Diretor Tesoureiro e Antonio Alves Pereira – Diretor Secretário. Essa Diretoria Provisória ficou incumbida de elaborar o projeto de seu Estatuto, dar existência legal à entidade e convocar a Assembléia Extraordinária de Eleição dos Poderes da Confederação Brasileira de Peteca.
Assim, conforme Edital publicado no Diário Oficial e outros jornais do país, em 3 de novembro de 2000, na cidade de Uberlândia, Estado de Minas Gerais, realizou-se a Assembléia Geral Extraordinária de Eleição dos Poderes da Confederação Brasileira de Peteca e aprovação de seu Estatuto, com a presença dos Presidentes das Federações de Brasília, Goiás, Minas Gerais, Paraná, Rio de Janeiro e São Paulo. Na oportunidade, foi discutido e aprovado o Estatuto da CBP, a partir do projeto elaborado pela Diretoria Provisória, e foram também eleitos e empossados o Presidente, o Vice-Presidente, os membros da Diretoria, do Conselho Fiscal e do Superior Tribunal de Justiça Desportiva. Como primeiro Presidente da Confederação Brasileira de Peteca foi eleito, por unanimidade, Lasaro Soares, que liderou o processo de fundação, e foram indicados Nicanor da Costa Pereira, para presidir o Conselho Fiscal e Inimá Rodrigues Souza, para presidir o Superior Tribunal de Justiça Desportiva. Para o segundo mandato, de 2004 a 2006, foram eleitos Lasaro Soares para Presidente e Claudionor Antonio de Mattos para Vice-Presidente. Para o terceiro mandato, de 2007 a 2009, foram eleitos Claudionor Antonio de Mattos para Presidente e Euderico Hosana Batista, para Vice-Presidente. Para os três mandatos que foram de 2010 até 2018, a Confederação foi dirigida por Márcio Alves Pedrosa, como Presidente, e Claudionor Antonio de Mattos, como Vice-Presidente. Para o triênio 2019 a 2021, foram eleitos Juliano de Oliveira, Presidente, e Vitor Nunes Fonseca Torres, Vice-Presidente.
No dias 13, 14 e 15 de abril de 2007, foi realizado no Clube Curitibano, de Curitiba, o II Torneio Internacional de Peteca Brasil-França, com a participação de atletas da França, que já tem organizada a Fédération Française de Peteca. Além dos calendários das federações estaduais e dos torneios interestaduais, a Confederação realiza anualmente o Campeonato Brasileiro de Seleções e o Campeonato Brasileiro Infantojuvenil, que tem por objetivo motivar as gerações mais jovens a praticarem a modalidade. No ano de 2018, em caráter excepcional, aconteceu a participação de equipes da França no 30° Campeonato Brasileiro de Seleções, realizado no mês de novembro no Clube Curitibano, em Curitiba, PR.
Independentemente das Federações, a peteca é praticada em quase todos os estados brasileiros, principalmente em clubes. Para a Confederação, o grande desafio é ampliar a sua prática também fora dos clubes, pois constitui-se num importante instrumento de inclusão social a um custo bastante acessível.
São Paulo, maio de 2020.
(texto elaborado por Claudionor Antônio de Mattos em 05 de junho de 2020)